Síndrome da Fadiga Crônica (SFC/EM): causas, sintomas, relação com a COVID longa e tratamentos
A Síndrome da Fadiga Crônica, também chamada de Encefalomielite Miálgica (SFC/EM), é uma condição complexa caracterizada por fadiga persistente, alterações cognitivas e impacto significativo na qualidade de vida. Estudos mostram que seu desenvolvimento envolve inflamação crônica, disfunção mitocondrial, estresse oxidativo e alterações imunológicas.
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Possíveis causas e mecanismos:
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Inflamação: altos níveis de citocinas pró-inflamatórias podem explicar sintomas como fadiga intensa e mal-estar semelhante ao de uma gripe.
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Disfunção mitocondrial: associada à gravidade dos sintomas e à baixa produção de energia.
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Estresse oxidativo: excesso de radicais livres danifica células e piora os sintomas.
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Alterações hormonais e nervosas: desequilíbrios no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e no sistema nervoso autônomo.
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Infecções e permeabilidade intestinal: infecções virais/bacterianas e “intestino permeável” podem perpetuar a doença.
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SFC/EM e COVID longa
A COVID longa pode compartilhar os mesmos mecanismos da SFC/EM. Pacientes pós-COVID relatam sintomas como fadiga persistente, dores musculares, depressão e sono não reparador. Estudos apontam:
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Inflamação crônica no sistema nervoso central (tálamo e mesencéfalo)
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Possível ação autoimune com presença de autoanticorpos
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Danos inflamatórios pós-infecção
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Principais sintomas:
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Fadiga inexplicável por mais de 6 meses
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Mal-estar pós-esforço (piora dos sintomas após atividade física ou mental)
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Distúrbios do sono (sono não reparador)
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Déficits cognitivos (memória, concentração e foco)
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Tratamento e manejo:
O tratamento é individualizado e envolve:
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Terapia cognitivo-comportamental para lidar com sintomas e estresse
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Exercícios adaptados às limitações do paciente
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Medicamentos para dor, distúrbios do sono e humor
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Suporte nutricional com dieta equilibrada e suplementos
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Técnicas mente-corpo como meditação e relaxamento
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Impacto na qualidade de vida:
A SFC/EM pode reduzir drasticamente a capacidade física, o bem-estar emocional e a vida social.
Além disso, pesquisas indicam maior risco de doenças cardiovasculares e até mortalidade precoce associada a inflamação crônica, estresse oxidativo e deficiências nutricionais (como baixa coenzima Q10, zinco e ômega-3).
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