Desejo Sexual Feminino: O que a Medicina Usa Hoje para Tratar a Baixa Libido

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QUAIS OS TRATATAMENTOS  PARA LIBIDO NA MULHER?

O transtorno do desejo sexual hipoativo (TDSH) é uma disfunção sexual feminina comum, que afeta aproximadamente 10% das mulheres nos Estados Unidos.

Evidências indicam que neurotransmissores, incluindo dopamina (DA), norepinefrina e serotonina, bem como hormônios como estradiol e testosterona, contribuem para o desejo e a resposta sexual feminina

1 Modulação de Neurotransmissores:

  •  BUPROPIONA
  •  FLINBASERINA

O papel da dopamina e da serotonina  na libido feminina tem cada vez mais sido estudo e compreendido por neurocientistas e psiquiatras e psicólogos

O medicamento BUPROPIONA , atua regulando os níveis de dopamina e  mulheres que fazem uso deste medicamento percebem melhora da libido com certe frequência

Já a FLINBASERINA atua no sistema nervoso central para modificar os níveis de diferentes neurotransmissores relacionados ao humor e ao desejo sexual. Ela  

  • Diminui os níveis de serotonina no cérebro, que está associada à regulação do humor e do prazer.
  • Aumento da dopamina e norepinefrina: neurotransmissores importantes para o desejo e a excitação sexual. 

A flibanserina foi aprovada nos Estados Unidos pela FDA (Food and Drug Administration) em agosto de 2015 para tratar o transtorno do desejo sexual hipoativo (HSDD) em mulheres na pré-menopausa.

Comercializada sob o nome Addyi, ela é o primeiro medicamento aprovado para este fim e atua nos neurotransmissores do cérebro para aumentar o desejo sexual.

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2 – Neuropeptídeos – Agonistas de Melanocortina

A BREMENALOTIDA ( PT141) , é um agonista do receptor de melanocortina (RMC).

É comercializado dos Estados Unidos com o nome de Vylesi

As melanocortinas são neuropeptídeos endógenos associados à via excitatória do sistema de resposta sexual feminina.

Os RMCs são encontrados em todo o corpo, incluindo o cérebro.

A bremelanotida é um agonista do receptor de metilcondrial (MCR) que ativa de forma não seletiva vários subtipos de receptores, sendo o subtipo 4 (MC4R) o mais relevante em doses terapêuticas.

O MC4R é predominantemente expresso na área pré-óptica medial (mPOA) do hipotálamo e é importante para a função sexual feminina.

Estudos sugerem que a bremelanotida pode afetar o desejo sexual feminino ativando receptores MC4R pré-sinápticos em neurônios da mPOA do hipotálamo, levando ao aumento da liberação de dopamina (DA), um neurotransmissor excitatório que aumenta o desejo sexual.

 

 

 

Dr. Roberto Franco do Amaral – Especialista em Medicina Laboratorial CRM 111310

10 respostas

  1. Dr. Sou usuária de substâncias
    químicas que potencialmente liberam níveis desenfreados de dopamina no meu organismo, mas mesmo assim não tenho libído.
    Qual a relação? De excesso de dopamina e perca de libido e perca de interesse em tudo ?
    Já estou em terapia.

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